Ilhéus tem risco ´muito alto´e precisa de ´restrição máxima´, aponta estudo

Estudo pede o oposto do que se vê nas ruas, como o registro de ontem
Arquivo/Maurício Maron

O comportamento de Ilhéus evoluiu de crescimento bastante forte no início, mas que ainda é acentuado e demanda ações urgentes, em particular levando-se em conta um descolamento do comportamento de casos e óbitos. Em uma semana, entre o dia 06/08/2020 até 12/08/2020, houve o aumento dos casos acumulados de 3362 para 3.838 (14%). É o que aponta o novo estudo desenvolvido por professores da Universidade Estadual de Santa Cruz, ao analisarem dados divulgados pelas Secretarias Estadual e Municipal de Saúde.

Nos parâmetros que apresenta para auxiliar na estratégia de gestão do município, os professores elaboraram um documento com a Classificação final da avaliação de riscos, segundo a pontuação obtida e medidas de distanciamento. Hoje, em Ilhéus, a avaliação é de que o município vive um risco “muito alto” e defende restrição máxima como medida de distanciamento, para evitar a propagação da doença.

O trabalho é resultado de um estudo elaborado pelos professores Pollyanna Alves Dias Costa - Presidente do Comitê de Crise COVID–19 da UESC; Anaiá da Paixão Sevá – DCAA; Roueda Abou Said – DCAA; Gesil Sampaio Amarante Segundo – DCET; Francisco Bruno S. Oliveira - PPGMC – DCET e Ronaldo Lima Gomes – DCAA.

Em tempo: o estudo revelado neste trabalho foi concluiído no último dia 12. Portanto, ainda não consta uma avaliação considerando os primeiros resultados dos testes realizados na rede estadual de ensino. Os primeiros números coletados apresentam condições ainda mais favoráveis às medidas sugeridas pelos professores.